Dezembro de 2016, por Redação Revista Construtor Elétrico / Prolec GE

Diante do desafio de proteger o meio ambiente e de contribuir com a sustentabilidade do planeta sem sacrificar a segurança de operação nos equipamentos elétricos, a Prolec GE desenvolveu um óleo de composição natural, cujas propriedades elétricas, físicas e químicas são as adequadas para servir como meio de resfriamento e isolante elétrico em transformadores de distribuição e potência.

Em um sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica, os transformadores são uma peça fundamental para o fornecimento aos usuários finais. Para a operação dos transformadores de distribuição e potência, habitualmente eram empregados óleos minerais derivados do petróleo, cujas vantagens técnicas e de custos ampliaram a sua utilização. Entretanto, o impacto prejudicial que geram ao ambiental é considerável e, em questão de segurança, seu baixo ponto de inflamação pode ocasionar contratempos e, inclusive, riscos de incêndios. Diante deste panorama e da crescente necessidade de adotar tecnologias, materiais e equipamentos mais amigáveis com o ambiente, durante os primeiros anos da década, teve início o desenvolvimento dos fluidos dielétricos de origem vegetal para sua aplicação em transformadores imersos em óleo, como uma alternativa aos combustíveis fósseis.

Sem dúvida, a implementação das composições cem por cento naturais é um dos avanços mais significativos da indústria em matéria de eficiência energética. Como é possível conseguir isso? Graças à composição de óleos de ésteres naturais, já que para sua fabricação geralmente são empregadas sementes de soja, milho e girassol, assim como outros produtos agrícolas com aplicações industriais completamente biodegradáveis e com a possibilidade de serem reciclados. As pesquisas a respeito continuam avançando, e ainda que os fluidos minerais e naturais possuam diversas áreas de oportunidade, os segundos foram ganhando terreno na indústria elétrica, considerando as vantagens tanto técnicas quanto ambientais que podem oferecer. O anterior se soma à constante análise sobre se os países contam com os recursos agrícolas necessários para serem empregados como matéria-prima na fabricação de fluidos dielétricos de origem natural, diante do desafio de conseguir preços mais competitivos.